Burilando ideais, começou como pesquisa de monografia da pós e virou meu caderno de notas, poemas, pensamentos, ilustrações, etc.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Alguéns
Depois de tanto não querer ninguém
Conheci alguém
Ou melhor, alguéns
Seria ótima ideia de não envolvimento
Curtir alguéns
Com o tempo, meus múltiplos alguéns
Tornaram-se dois
Meus alguéns preferidos
Como escolher entre os
meus amores mais queridos?
Como fazê-los entender
sem ficarem feridos?
Cada um com suas qualidades
Que me encantam
Me divertem
Me fazem feliz
Será isso o tal do poliamor?
Ou apenas mais um gerador de dor?
Bruna M. Spinelli (Outubro - 2015)
Conheci alguém
Ou melhor, alguéns
Seria ótima ideia de não envolvimento
Curtir alguéns
Com o tempo, meus múltiplos alguéns
Tornaram-se dois
Meus alguéns preferidos
Como escolher entre os
meus amores mais queridos?
Como fazê-los entender
sem ficarem feridos?
Cada um com suas qualidades
Que me encantam
Me divertem
Me fazem feliz
Será isso o tal do poliamor?
Ou apenas mais um gerador de dor?
Bruna M. Spinelli (Outubro - 2015)
Ilustração : Jaw Cooper
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Escolha
O que posso fazer
se o que sinto por você
não consigo esconder?
Se tudo que fiz
foi pra você não me esquecer?
Se minha prioridade sempre
foi o nosso prazer?
Agora apenas lamento
você não me escolher.
Bruna M. Spinelli (Agosto - 2015)
se o que sinto por você
não consigo esconder?
Se tudo que fiz
foi pra você não me esquecer?
Se minha prioridade sempre
foi o nosso prazer?
Agora apenas lamento
você não me escolher.
Bruna M. Spinelli (Agosto - 2015)
Ilustração: Chiara Bautista
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Passou
Foi alegre e divertido
Mas passou
Foi triste e sofrido
Mas passou
Erramos e acertamos
Mas passou
Crescemos e superamos
Mas passou
Não se arrependa
Já passou
Não se repreenda
Já passou
A raiva e a dor
Já passou
A esperança e o amor
Já passou
No final sabemos
No final entendemos
Que tudo que passou
Só sente quem já amou.
Bruna M. Spinelli (Julho - 2015)
Mas passou
Foi triste e sofrido
Mas passou
Erramos e acertamos
Mas passou
Crescemos e superamos
Mas passou
Não se arrependa
Já passou
Não se repreenda
Já passou
A raiva e a dor
Já passou
A esperança e o amor
Já passou
No final sabemos
No final entendemos
Que tudo que passou
Só sente quem já amou.
Bruna M. Spinelli (Julho - 2015)
Ilustração: Júlio Vieira
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Vai
Vai
Abre a janela
Olhe o mundo
Você merece mais
Você ainda não conhece tudo
Vai
Saia da bolha
Livre-se do medo
Olhe para frente e
Mude seu enredo
Vai
Nunca é tarde
Para se abrir
Tente de novo
Para poder se descobrir
Não se culpe
Não se leve tão a sério
Não se julgue
Apenas levante a cabeça e vai.
Abre a janela
Olhe o mundo
Você merece mais
Você ainda não conhece tudo
Vai
Saia da bolha
Livre-se do medo
Olhe para frente e
Mude seu enredo
Vai
Nunca é tarde
Para se abrir
Tente de novo
Para poder se descobrir
Não se culpe
Não se leve tão a sério
Não se julgue
Apenas levante a cabeça e vai.
Bruna M. Spinelli (Julho - 2015)
Ilustração: Ana Sinnett
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Música: Gronlandic Edit - Of Montreal
Gronlandic Edit - Of Montreal (tradução)
Os surrealistas eram apenas
Niilistas com boa imaginação
Estou satisfeito me escondendo no apartamento do nosso amigo
saindo apenas uma vez por dia para comprar alguns mantimentos
Luz do dia, eu estou tão distraído
À noite conhecendo novas ansiedades
Então, eu estou apagando a mim mesmo?
Espero que eu não esteja me apagando
Eu acho que seria bom para dar o meu coração a um Deus
Mas qual deles eu escolho?
Todas as igrejas se enchem de perdedores, loucos ou confusos
Eu só quero segurar o divino em mim
E esquecer toda a beleza do desperdício
Vamos cair de volta para a terra e fazer algo agradável
Nós caímos de volta à terra como cadelas da gravidade
(Física faz-nos todas as suas cadelas)
Eu acho que seria bom ajudar na sua fuga
Dos padrões que seus pais criaram
Todas as pessoas da festa dançando para a estrela indie
Mas ele é o pior fingidor pelo visto
Mas no conjunto, eu esqueço toda a beleza do desperdício
Eu acho que poderia ser bom
Me mostre que as coisas podem ser boas
Eu acho que poderia ser bom
Me mostre que as coisas podem ser boas
Você tem a minha cobertura na cidade
Você tem a minha cobertura, porque eu não quero pânico
Você tem a minha cobertura na cidade
Você tem a minha cobertura, porque eu não quero pânico
Fonte: http://letras.mus.br/of-montreal/919727/traducao.html
Os surrealistas eram apenas
Niilistas com boa imaginação
Estou satisfeito me escondendo no apartamento do nosso amigo
saindo apenas uma vez por dia para comprar alguns mantimentos
Luz do dia, eu estou tão distraído
À noite conhecendo novas ansiedades
Então, eu estou apagando a mim mesmo?
Espero que eu não esteja me apagando
Eu acho que seria bom para dar o meu coração a um Deus
Mas qual deles eu escolho?
Todas as igrejas se enchem de perdedores, loucos ou confusos
Eu só quero segurar o divino em mim
E esquecer toda a beleza do desperdício
Vamos cair de volta para a terra e fazer algo agradável
Nós caímos de volta à terra como cadelas da gravidade
(Física faz-nos todas as suas cadelas)
Eu acho que seria bom ajudar na sua fuga
Dos padrões que seus pais criaram
Todas as pessoas da festa dançando para a estrela indie
Mas ele é o pior fingidor pelo visto
Mas no conjunto, eu esqueço toda a beleza do desperdício
Eu acho que poderia ser bom
Me mostre que as coisas podem ser boas
Eu acho que poderia ser bom
Me mostre que as coisas podem ser boas
Você tem a minha cobertura na cidade
Você tem a minha cobertura, porque eu não quero pânico
Você tem a minha cobertura na cidade
Você tem a minha cobertura, porque eu não quero pânico
Fonte: http://letras.mus.br/of-montreal/919727/traducao.html
terça-feira, 14 de julho de 2015
Frases
“Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.”
Pablo Neruda
Ilustração: Shannon Toth
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Frases
"Complicado é descomplicar a vida
quando se está apaixonado".
Bruna M. Spinelli
Ilustração: Aykut Aydoğdu
terça-feira, 7 de julho de 2015
Difícil
Difícil é fácil dizer
É mais fácil ainda se conformar e se acomodar
com o que parece difícil
Difícil mesmo é superar
o que achamos ser nada fácil
A dificuldade de enxergar o fácil
é a mesma de querer sair da
situação difícil
Nada é difícil se pensarmos que será fácil!
Bruna M. Spinelli (Outubro - 2008)
É mais fácil ainda se conformar e se acomodar
com o que parece difícil
Difícil mesmo é superar
o que achamos ser nada fácil
A dificuldade de enxergar o fácil
é a mesma de querer sair da
situação difícil
Nada é difícil se pensarmos que será fácil!
Bruna M. Spinelli (Outubro - 2008)
Ilustração: André Batista
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Talvez
Talvez eu tenha aprendido
O que é o amor com você
Talvez tudo que eu antes havia sentido
Não era o que eu pensei ser
Talvez eu tenha aprendido
O que é companheirismo com você
Talvez tudo que eu tinha tido
Não era o que eu podia merecer
Talvez por isso tudo
Eu tenha te mimado
Talvez porque mudou o meu mundo
Ficou mal acostumado
Talvez por eu ter me iludido
Não pude entender
Talvez por não ter compreendido
Você me fez sofrer
Talvez um dia eu te esqueça
E tento minha vida seguir
Talvez eu tire você da cabeça
Mas meu medo é nunca mais te sentir
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
O que é o amor com você
Talvez tudo que eu antes havia sentido
Não era o que eu pensei ser
Talvez eu tenha aprendido
O que é companheirismo com você
Talvez tudo que eu tinha tido
Não era o que eu podia merecer
Talvez por isso tudo
Eu tenha te mimado
Talvez porque mudou o meu mundo
Ficou mal acostumado
Talvez por eu ter me iludido
Não pude entender
Talvez por não ter compreendido
Você me fez sofrer
Talvez um dia eu te esqueça
E tento minha vida seguir
Talvez eu tire você da cabeça
Mas meu medo é nunca mais te sentir
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Não eram pra você
As palavras de amor
Não eram pra você
Os suspiros, inquietações
Não eram por você
Você não quis ver
Não queria perder
Não podia entender
E não conseguia crer
Os pensamentos diários
Não eram em você
O esforço e a luta
Não eram por você
Mas como saber?
Se ele nem a vê?
Como não se envolver?
Se não sabe que vai doer?
Mesmo assim o sofrimento
Não era pra você
A dor e a raiva
Não eram pra você
Só te resta entender
Que tudo isso só vai te fortalecer
Só te resta agradecer
E na próxima tentar subentender
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
Não eram pra você
Os suspiros, inquietações
Não eram por você
Você não quis ver
Não queria perder
Não podia entender
E não conseguia crer
Os pensamentos diários
Não eram em você
O esforço e a luta
Não eram por você
Mas como saber?
Se ele nem a vê?
Como não se envolver?
Se não sabe que vai doer?
Mesmo assim o sofrimento
Não era pra você
A dor e a raiva
Não eram pra você
Só te resta entender
Que tudo isso só vai te fortalecer
Só te resta agradecer
E na próxima tentar subentender
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
Ilustração: Marco Piunti
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Heart to Mouth
Lovefest: Heart to Mouth. Sheath your arrows: the voluptuous red heart, international symbol of love, is reimagined in this new short by genre-defying Dutch artist Bart Hess
Sobre o vídeo: https://www.nowness.com/story/lovefest-heart-to-mouth
domingo, 7 de junho de 2015
Ele é assim
Ele é assim
Bicho solto
Bicho perdido
Vagando pelo mundo
Colecionando relações vazias
Vazias porque ele não se prende a nada
Fugindo de si mesmo
Procurando algo que nem sabe o que é
Não sabe o que quer encontrar
Mas segue procurando
Ele não se aprofunda
Ele não se envolve
Ele não acredita
Tem um modo diferente de pensar
Pessimista e otimista ao mesmo tempo
Por isso quem passa em seu caminho se confude
E se perde na sua própria confusão
Ele não sabe pra onde vai
Ele não vê futuro
No seu existencialismo inexistente
Ele é assim
Não tente mudá-lo
Vai te trazer dor
Ele é assim
Até encontrar
Um novo amor
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
Bicho solto
Bicho perdido
Vagando pelo mundo
Colecionando relações vazias
Vazias porque ele não se prende a nada
Fugindo de si mesmo
Procurando algo que nem sabe o que é
Não sabe o que quer encontrar
Mas segue procurando
Ele não se aprofunda
Ele não se envolve
Ele não acredita
Tem um modo diferente de pensar
Pessimista e otimista ao mesmo tempo
Por isso quem passa em seu caminho se confude
E se perde na sua própria confusão
Ele não sabe pra onde vai
Ele não vê futuro
No seu existencialismo inexistente
Ele é assim
Não tente mudá-lo
Vai te trazer dor
Ele é assim
Até encontrar
Um novo amor
(Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
Ilustração: Sofia Rondelli
terça-feira, 2 de junho de 2015
Formatando Sentimentos
Quem nunca pensou: Que bom seria se pudéssemos formatar sentimentos, assim como em um computador com problema? Você faz o processo e pronto, tudo foi deletado.
O problema é que até as máquinas têm uma segunda chance.E nem sempre a formatação ocorre dessa maneira. Na minha visão é do mesmo jeito que acontece conosco. Não é tão simples. E eu mais uma vez traçando um paralelo com o mundo dos computadores, tentando achar na lógica algum entendimento emocional.
Há dois tipos de formatação de computadores: a física e a lógica. A física só pode ser feita uma vez, não pode ser desfeita ou refeita através de softwares. Porém, para que este disco rígido possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional, é necessária uma nova formatação, chamada de formatação lógica. Ao contrário da formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso.
Vamos supor que nosso disco rígido seja nosso coração, e a formatação física, seja como uma operação de troca de coração. O sistema operacional seria nossa racionalidade. Quando temos sentimentos, coração partido, frustrações, o que queremos de imediato é uma formatação lógica.
Algo que um simples comando do DOS possa resolver e aliviar o peso. E depois tudo volta ao seu lugar. O sistema operacional volta a ter acesso ao disco rígido.
Quando estamos diante de um fator emocional, uma paixão, uma perda, uma frustração forte, nosso sistema operacional pode apresentar falhas, travamentos, instabilidade ou até mesmo o corrompimento dele. Por isso uma formatação lógica seria útil, pois ela apaga todas as informações do disco rígido e inclusive o sistema operacional. De certa forma, já fazemos isso, tentamos nos afastar e superar. Mas sempre fazemos o backup. Impossível não fazer o backup. Tudo bem, você conseguiu não fazer o backup. Mas saiba que mesmo os dados do disco rígido sendo formatados, eles não vão embora definitivamente, sendo possível recuperar alguns dados de softwares especias. Os softwares especiais ainda ficam em nossa memória. Mas podem ser desativados para melhor qualidade de vida.
O processo de formatação é longo. Mas assim que feito, você pode seguir para uma vida nova, mesmo sabendo que durante o caminho você tenha novos bugs e precise formatar mais sentimentos. (Bruna M. Spinelli - Junho/2015)
Imagem: Proluvart
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Amores Binários
Nos amores binários
É tudo ou nada
A lógica é booleana
É sim
Ou é não
É verdadeiro
Ou é falso
Não existe meio termo
Não existe dúvida
Não tem complicação
É simples
Nos amores binários
Os opostos se atraem
Não é necessário decodificá-los
São de base dois
Formando apenas um
(Bruna M. Spinelli - Maio/2015)
É tudo ou nada
A lógica é booleana
É sim
Ou é não
É verdadeiro
Ou é falso
Não existe meio termo
Não existe dúvida
Não tem complicação
É simples
Nos amores binários
Os opostos se atraem
Não é necessário decodificá-los
São de base dois
Formando apenas um
(Bruna M. Spinelli - Maio/2015)
Ilustração: Alberto Arni
sábado, 23 de maio de 2015
Suas Ondas
Viajo em suas ondas que me acalmam
Que me envolvem
Posso ficar horas, dias, anos
Ou por que não a eternidade nelas?
O perfume de suas ondas
Se encaracolam nos meus dedos
Até eu te respirar
Por inteiro
Bob Dylan moderno
Inspirando poemas
Enrolando ideias
Cacheando sentimentos
Em suas ondas encontro a paz
Em suas ondas me desligo
E ao mesmo tempo me conecto
Em suas ondas eu me perco
Sem querer me achar
Que me envolvem
Posso ficar horas, dias, anos
Ou por que não a eternidade nelas?
O perfume de suas ondas
Se encaracolam nos meus dedos
Até eu te respirar
Por inteiro
Bob Dylan moderno
Inspirando poemas
Enrolando ideias
Cacheando sentimentos
Em suas ondas encontro a paz
Em suas ondas me desligo
E ao mesmo tempo me conecto
Em suas ondas eu me perco
Sem querer me achar
(Bruna M. Spinelli - Maio/2015)
Ilustração: Petra Börner
terça-feira, 19 de maio de 2015
Fácil
Nunca fui pelo caminho mais fácil
Não por escolha mas foi natural
O fácil não me atrai
Mesmo porque nem sempre o fácil é verdadeiro
Prefiro o verdadeiro
O imperfeito
O desafio
O diferente de mim
O questionamento
Prefiro falhar mas tentar
Cair mas levantar
Sofrer mas amar
Lutar mas viver
Prefiro criar vínculos
Ser intensa
Me aprofundar
Avançar mesmo com medo
O superficial não me cai bem
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
Não por escolha mas foi natural
O fácil não me atrai
Mesmo porque nem sempre o fácil é verdadeiro
Prefiro o verdadeiro
O imperfeito
O desafio
O diferente de mim
O questionamento
Prefiro falhar mas tentar
Cair mas levantar
Sofrer mas amar
Lutar mas viver
Prefiro criar vínculos
Ser intensa
Me aprofundar
Avançar mesmo com medo
O superficial não me cai bem
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
Ilustração: Michelle Masters
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Frágil
A fragilidade da vida ainda nos surpreende
Ainda pensamos e sentimos que estamos no controle
Que podemos projetar ou prever
Baseados em fatos científicos
Hábitos, ciclos, vivências e julgamentos
Mas o maior inimigo da vida é o acaso
O inesperado
O fator surpresa
O que nos impotencializa
O que nos mantém no chão
E nos fragiliza
Sábios são aqueles que conhecem a fragilidade
Que não tentam controlar o incontrolável
Que não subestimam o acaso
Que valorizam o que realmente os importa
Não vivem na certeza de nada
E sabem dizer adeus.
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
Ainda pensamos e sentimos que estamos no controle
Que podemos projetar ou prever
Baseados em fatos científicos
Hábitos, ciclos, vivências e julgamentos
Mas o maior inimigo da vida é o acaso
O inesperado
O fator surpresa
O que nos impotencializa
O que nos mantém no chão
E nos fragiliza
Sábios são aqueles que conhecem a fragilidade
Que não tentam controlar o incontrolável
Que não subestimam o acaso
Que valorizam o que realmente os importa
Não vivem na certeza de nada
E sabem dizer adeus.
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
ilustração: Katerina Murysina
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Valsa dos algoritmos
Solidão e preguiça
Tecnologia e praticidade
Foto e clique
Teclas e conversas
Unidos pelos algoritmos
Quase perfeito
Mas quem são esses algoritmos?
Que sabem mais sobre nós
Do que nós mesmos?
Pelo menos eles usam a lógica
Preenchimento e dor
Sequência lógica
A valsa dos algoritmos
Comunicação ágil
O encontro toma forma
Sem algoritmos agora
Apenas vida humana
Sem nenhuma lógica
Estragando tudo
Mas do mesmo jeito que os algoritmos
A sequência é finita
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
Tecnologia e praticidade
Foto e clique
Teclas e conversas
Unidos pelos algoritmos
Quase perfeito
Mas quem são esses algoritmos?
Que sabem mais sobre nós
Do que nós mesmos?
Pelo menos eles usam a lógica
Preenchimento e dor
Sequência lógica
A valsa dos algoritmos
Comunicação ágil
O encontro toma forma
Sem algoritmos agora
Apenas vida humana
Sem nenhuma lógica
Estragando tudo
Mas do mesmo jeito que os algoritmos
A sequência é finita
(Bruna M. Spinelli - Maio 2015)
ilustração: Lyndsey Vu
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Espera
Espera
Durante a espera os olhares não se cruzam
Durante a espera os minutos viram anos
Durante a espera os pensamentos se atropelam
As situações criam vida em nossa mente
A ponto de nos desconectarmos da realidade
E por que esperar?
A esperança ainda não desistiu de nós
Ou pelo menos de mim
Os sentimentos ainda querem respostas
Respostas certas
Respostas verdadeiras
Aquelas que não são dadas com palavras
Então espera
Esse tipo de resposta vem com o tempo
Se segura e tenha paciência
O tempo exige espera
Então vem logo
O fim pode esperar
(Bruna M. Spinelli - Maio/2015)
Durante a espera os olhares não se cruzam
Durante a espera os minutos viram anos
Durante a espera os pensamentos se atropelam
As situações criam vida em nossa mente
A ponto de nos desconectarmos da realidade
E por que esperar?
A esperança ainda não desistiu de nós
Ou pelo menos de mim
Os sentimentos ainda querem respostas
Respostas certas
Respostas verdadeiras
Aquelas que não são dadas com palavras
Então espera
Esse tipo de resposta vem com o tempo
Se segura e tenha paciência
O tempo exige espera
Então vem logo
O fim pode esperar
(Bruna M. Spinelli - Maio/2015)
ilustração: Estela Cuadro
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